Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 18 de 18
Filter
1.
Saúde Soc ; 33(1): e230102pt, 2024.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536864

ABSTRACT

Resumo Num cenário epidêmico ainda preocupante, a prevenção da Transmissão Vertical (TV) do HIV impõe problemas complexos, devido as vulnerabilidades individual, social e moral das mulheres vivendo com o vírus, somadas às fragilidades da rede de saúde. A partir de um caso emblemático, este estudo buscou compreender os desafios bioéticos do cuidado para a prevenção da TV do HIV no âmbito do Comitê de Porto Alegre/RS. Os eixos analíticos desenvolvidos refletem sobre como a produção do cuidado se articula, por um lado, com discursos e práticas relacionais pautadas no gênero e interseccionadas por raça e classe social e, por outro, com vulnerabilidades programáticas das políticas de saúde. Vislumbrou-se um processo de extrema estigmatização, em que as poucas ofertas para as mulheres cisgênero se dirigiam à regulação reprodutiva e perpetuavam dinâmicas de violência estrutural. Discute-se caminhos para a construção de um cuidado que incorpore a perspectiva decolonial e busque produzir equidade e justiça social ao reconhecer as trajetórias das mulheres.


Abstract In a still worrying epidemic scenario, the prevention of Vertical Transmission (VT) of HIV poses complex problems, due to the individual, social, and moral vulnerabilities of women living with the virus, in addition to the weaknesses of the health network. Based on an emblematic case, this study sought to understand the bioethical challenges of HIV VT prevention in the scope of the Porto Alegre/RS Committee. The analytical categories developed reflect on how the production of care is articulated, on the one hand, with relational discourses and practices based on gender and intersected by race and social class and, on the other, with programmatic vulnerabilities of health policies. A process of extreme stigmatization was revealed, in which the few offers for cisgender women were aimed toward reproductive regulation and perpetuated dynamics of structural violence. We discuss ways of building care that incorporates a decolonial perspective and seeks to produce equity and social justice by recognizing women's trajectories.

2.
Arq. bras. oftalmol ; 87(3): e2022, 2024. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520218

ABSTRACT

ABSTRACT A 7-week-old male delivered by cesarean section presented with a positive serology for dengue along with preretinal and retinal hemorrhages, vitreous opacities and cotton wool spots. The patient and his mother had positive serologies for Non Structural Protein 1 (NS1) by ELISA. Retinal and vitreous findings improved over a sixteen-week period. Spectral domain optical coherence tomography (OCT) showed preserved macular architecture. In this case report, we suggest that retinal and vitreous changes may be the ocular presenting features of vertically transmitted dengue in newborns, and that those findings may resolve with no major structural sequelae.


RESUMO Neonato de 7 semanas, do sexo masculino, nascido de parto cesárea, apresentou sorologia positiva para dengue com hemorragias retinianas e pré-retinianas, opacidades vítreas e manchas algodonosas. O paciente e sua mãe haviam apresentado sorologias positivas para Non Structural Protein 1 através de ELISA. Achados na retina e no vítreo melhoraram em um período de dezesseis semanas. O exame de tomografia de coerência óptica de domínio espectral demonstrou arquitetura macular preservada. Neste relato de caso, sugerimos que alterações na retina e no vítreo podem ser os achados oculares aparentes em neonatos com infecção vertical por dengue, e que estes podem se resolver sem maiores sequelas estruturais.

3.
Rev. baiana saúde pública ; 47(2): 53-68, 20230808.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1451702

ABSTRACT

A sífilis persiste como um problema de saúde pública, sobretudo pelos entraves existentes no enfrentamento da sífilis gestacional e congênita. Considerando que a ocorrência dessas infecções se relaciona a fatores maternos e programáticos, este estudo buscou analisar as características epidemiológicas do binômio mãe-filho exposto à sífilis e sua distribuição espacial no Paraná entre 2012 e 2020. Trata-se de estudo descritivo e ecológico, com dados dos sistemas nacionais de informação do Brasil. Foram considerados os casos de gestantes e de crianças registrados entre 2012 e 2020 no estado do Paraná. Foram apresentadas as frequências absolutas e relativas para a caracterização, calculando-se a variação percentual entre o primeiro e o último triênio. Ainda, foi empregado o índice de Moran para a geoespacialização segundo regiões de saúde. Houve predomínio em mulheres de 20 a 39 anos (71,24%), brancas (67,22%) e com até oito anos de estudo (80,76%), com diagnóstico nas fases primária e latente (76,42%). Os casos concentraram-se em crianças do sexo masculino (48,72%), diagnosticadas na fase recente (96,42%), e naquelas cujas mães aderiram ao pré-natal (88,88%), mas os parceiros, por sua vez, não foram tratados (69,46%). Houve aumento do diagnóstico materno durante o pré-natal (16,61%) e redução dos óbitos infantis por sífilis (31,25%). Observou-se concentração das notificações nas regiões Metropolitana e de Pato Branco. Em suma, as gestantes apresentaram idade reprodutiva e baixa escolaridade e foram tratadas durante o pré-natal, contudo, sem a inclusão dos parceiros. Ademais, evidenciou-se comportamento espacial aleatório nas regiões de saúde, com disparidade entre a sífilis gestacional e a congênita.


Syphilis remains as serious public health issue due to existing obstacles in combating gestational and congenital syphilis. Since the onset of these infections is related to maternal and programmatic factors, this study analyzed the epidemiological profile of the mother-child binomial exposed to syphilis and its spatial distribution in Paraná from 2012 to 2020. This is a descriptive, ecological study with data from Brazilian national information systems. Cases of pregnant women and children recorded between 2012 and 2020 in the state of Paraná were considered. Absolute and relative frequencies were estimated for characterization, calculating the percentage variation between the first and last three years. The Moran index was also used for geospacialization according to health regions. Most women were aged 20 to 39 years (71.24%), white (67.22%), and had up to 8 years of schooling (80.76%), with diagnosis in the primary and latent stages (76.42%). Most cases concerned male children (48.72%), diagnosed in the recent phase (96.42%), and from mothers who adhered to prenatal care (88.88%), but the partners were untreated (69.46%). Maternal diagnosis increased during prenatal care (16.61%) and infant deaths by syphilis decreased (31.25%). Most cases were notified in the Metropolitan and Pato Branco regions. In short, the pregnant women were of reproductive age, had low education, and were treated during prenatal care, but their partners were not included. The health regions showed random spatial behavior, with disparity between gestational and congenital syphilis.


La sífilis persiste como un problema de salud pública, principalmente por los obstáculos en hacer frente la sífilis gestacional y congénita. Teniendo en cuenta que la ocurrencia de estas infecciones está relacionada con los factores maternos y programáticos, este estudio tuvo como objetivo analizar las características epidemiológicas del binomio madre-hijo expuestos a la sífilis y la distribución espacial en Paraná (Brasil) entre 2012 y 2020. Se trata de un estudio descriptivo y ecológico, con datos de los sistemas de información nacionales de Brasil. Se consideraron los casos de mujeres embarazadas y niños registrados entre 2012 y 2020 en Paraná. Se presentaron las frecuencias absolutas y relativas, calculando la variación porcentual entre el primer y el último trienio. Asimismo, se utilizó el índice de Moran, según regiones de salud. Predominaron las mujeres de entre 20 y 39 años de edad (71,24%), blancas (67,22%), con hasta ocho años de estudio (80,76%), con diagnóstico en estadio primario y latente (76,42%). Los casos se concentraron en hijos varones (48,72%), diagnosticados en fase reciente (96,42%), y en aquellos cuyas madres tuvieron acceso a los cuidados prenatales (88,88%), pero su pareja no recibió el tratamiento (69,46%). Hubo un aumento en el diagnóstico materno durante la atención prenatal (16,61%) y una reducción en las muertes de niños por sífilis (31,25%). Se observó una concentración de casos en las regiones Metropolitana y de Pato Branco. En resumen, las mujeres embarazadas se encontraban en edad reproductiva, tenían bajo nivel de estudios y eran atendidas durante el prenatal, sin incluir su pareja. Además, se evidenció un comportamiento espacial aleatorio en las regiones de salud, con disparidad entre sífilis gestacional y congénita.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications, Infectious , Syphilis, Congenital
4.
Rev. panam. salud pública ; 47: e159, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536660

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives. To evaluate the cascade of care for the elimination of mother-to-child-transmission of human immunodeficiency virus (HIV) in Suriname and identify sociodemographic and clinical factors preventing transmission to exposed infants. Methods. A mixed-methods study design was used. Antenatal care data from the 2018 cross-sectional multi-indicator cluster survey on 1 026 women aged 15-49 years who had had a live birth in the previous 2 years were used. Furthermore, national data on a cohort of 279 mothers with HIV and their 317 infants born from 2016 to 2018 were evaluated. Additionally, 13 cases of mother-to-child-transmission of HIV were reviewed. Results. In 89.3% of cases, no mother-to-child HIV transmission occurred. Early cascade steps show that 28.4% of women had unmet family planning needs, 15% had no antenatal visits, 8% delivered outside a health facility, and 71.5% received an HIV test during antenatal care. Of the pregnant women with HIV, 84.2% received antiretroviral therapy, while 95.5% of their infants received HIV prophylactic treatment. Receiving antiretroviral therapy for the mother (odds ratio (OR) 45.4, 95% confidence interval (CI) 9.6-215.3) and the child (OR 145.7, 95% CI 14.4-1477.4) significantly increased the odds of a negative HIV test result in infants. Conversely, living in the interior decreased the odds (OR 0.2, 95% CI 0.4-0.7) compared with urban living. Conclusions. HIV medication for mothers with HIV and their infants remains key in the prevention of mother-to-child-transmission of HIV. Early prenatal care with follow-up should be strengthened in Suriname.


RESUMEN Objetivos. Evaluar la secuencia de la atención para la eliminación de la transmisión maternoinfantil del virus de la inmunodeficiencia humana (VIH) en Suriname y determinar los factores sociodemográficos y clínicos que previenen la transmisión a lactantes expuestos al virus. Métodos. En este estudio se empleó un diseño de métodos mixtos. Se utilizaron los datos de atención prenatal procedentes de la encuesta transversal de indicadores múltiples por conglomerados del 2018, realizada en 1 026 mujeres de entre 15 y 49 años que habían dado a luz a un nacido vivo en los dos años anteriores. También se evaluaron los datos nacionales correspondientes a una cohorte de 279 madres con infección por el VIH y sus 317 bebés nacidos entre el 2016 y el 2018. Además, se analizaron en detalle 13 casos de transmisión maternoinfantil del VIH. Resultados. En el 89,3% de los casos no hubo transmisión maternoinfantil del VIH. En las etapas iniciales de la secuencia de la atención se observó que el 28,4% de las mujeres no tenían cubiertas sus necesidades de planificación familiar; además, el 15% no dispusieron de consultas de atención prenatal, el 8% dieron a luz fuera de un centro de salud y en el 71,5% se llevó a cabo una prueba de detección del VIH en el marco de la atención prenatal. De las mujeres embarazadas con infección por el VIH, el 84,2% recibió un tratamiento antirretroviral, mientras que el 95,5% de los bebés recibieron un tratamiento profiláctico contra el VIH. La administración de tratamiento antirretroviral a la madre (cociente de posibilidades [OR] = 45,4; intervalo de confianza [IC] del 95%: 9,6-215,3) y al bebé (OR = 145,7; IC del 95%: 14,4-1477,4) hizo que aumentaran significativamente las posibilidades de obtener un resultado negativo en la prueba de detección del VIH en los lactantes. Por el contrario, residir en el interior del país hizo que disminuyeran dichas posibilidades (OR = 0,2; IC del 95%: 0,4-0,7), en comparación con residir en un entorno urbano. Conclusiones. Para las madres con infección por el VIH y para sus bebés, los medicamentos contra el VIH siguen siendo esenciales para prevenir la transmisión maternoinfantil del VIH. En Suriname debe reforzarse la atención prenatal temprana, incluido el seguimiento.


RESUMO Objetivos. Avaliar a cascata de atendimento para a eliminação da transmissão materno-infantil do vírus da imunodeficiência humana (HIV) no Suriname e identificar fatores sociodemográficos e clínicos que impedem a transmissão a bebês expostos. Métodos. Foi utilizado um delineamento de estudo com métodos mistos. Foram usados dados de atendimento pré-natal de uma pesquisa de indicadores múltiplos por conglomerados de corte transversal realizada em 2018, que incluiu 1 026 mulheres com idades entre 15 e 49 anos que haviam tido um nascido vivo nos dois anos anteriores. Além disso, foram avaliados os dados nacionais de uma coorte de 279 mães com HIV e seus 317 bebês nascidos vivos de 2016 a 2018, além de 13 casos de transmissão materno-infantil de HIV. Resultados. Em 89,3% dos casos, não houve transmissão materno-infantil do HIV. As etapas iniciais da cascata demonstram que 28,4% das mulheres tiveram necessidades não atendidas de planejamento familiar, 15% não fizeram consultas pré-natais, 8% tiveram o parto fora de uma unidade de saúde e 71,5% receberam um teste de HIV durante o atendimento pré-natal. Das gestantes com HIV, 84,2% receberam terapia antirretroviral, e 95,5% de seus bebês receberam tratamento profilático para o HIV. O tratamento antirretroviral da mãe (razão de chances [RC]: 45,4; intervalo de confiança [IC] de 95%: 9,6-215,3) e da criança (RC: 145,7; IC 95%: 14,4-1477,4) aumentou significativamente a probabilidade de um resultado negativo no teste de HIV dos bebês. Por outro lado, morar no interior diminuiu a probabilidade (RC: 0,2; IC 95%: 0,4-0,7) em comparação com o ambiente urbano. Conclusões. A medicação de mães e bebês contra o HIV continua sendo fundamental para a prevenção da transmissão materno-infantil do HIV. Deve-se reforçar o atendimento pré-natal precoce com acompanhamento no Suriname.

5.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 23: e20220225, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1431257

ABSTRACT

Abstract Objectives: to characterize the profile of pregnant women and newborns accompanied at a reference center for infectious-parasitic diseases, after the exposure of T. gondii, establishing comparisons with a previous study, in the same location, ten years ago. Methods: this is a retrospective cohort study, with a follow-up of four years (2016 to 2019), using the previous study carried out from 2002 to 2010 as a comparative for the variables assessed. Mothers who presented tests suggestive of seroconversion for the disease during prenatal care and their respective concepts, followed up over a year, were included. The chi-square test was used, assuming a significance level of 5% for the comparison of the groups in the two periods. Results: during the period from 2016 to 2019, 79 binomials were studied, whereas 58 binomials were accompanied in the previous period. Comparing both periods, the findings showed lower proportions of adolescents (p<0.001), with low schooling (p<0.001), with low serological testing (p<0.001) and with late or postnatal diagnosis (p<0.001). As to the children, the findings showed fewer changes in fundoscopy (p<0.001), strabismus (p=0.002), hepatomegaly (p=0.026) and any sequelae (p<0.001). Conclusion: a positive advance was observed regarding the care provided for the mother-child binomial affected by T. gondii, with a reduction in negative outcomes for the child. However, there are still challenges concerning the diagnosis and proper management of the disease.


Resumo Objetivos: caracterizar o perfil de gestantes e neonatos acompanhadas em um centro de referência em doenças infecto-parasitárias, após exposição ao Toxoplasma gondii, estabelecendo comparações em relação a estudo prévio, no mesmo local, há dez anos. Métodos: trata-se de estudo de coorte retrospectivo, com seguimento de quatro anos (2016 a 2019), servindo o estudo prévio realizado de 2002 a 2010 como comparativo para as variáveis estudadas. Foram incluídas mães que apresentaram durante o pré-natal exames sugestivos soroconversão para a doença e seus respectivos conceptos, acompanhados ao longo de um ano. Utilizou-se o teste qui-quadrado, assumindo-se nível de significância de 5% para a comparação dos grupos nos dois períodos. Resultados: durante o período de 2016 a 2019, foram estudados 79 binômios, enquanto no período anterior foram acompanhados 58 binômios. Comparando-se os dois períodos, em relação às mães, registraram-se menores proporções de adolescentes (p<0,001), de baixa escolaridade (p<0,001), baixa realização de testes sorológicos (p<0,001) e com diagnóstico tardio ou pós-natal (p<0,001). Em relação às crianças, verificaram-se menores proporções de alterações de fundoscopia (p<0,001), estrabismo (p=0,002), hepatomegalia (p=0,026) e qualquer sequela (p<0,001). Conclusão: observou-se um avanço em relação aos cuidados para o binômio mãe-filho acometido pelo T. gondii, com redução de desfechos negativos sobre a criança. Todavia, ainda existem desafios para o diagnóstico e adequado manejo da doença.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Prenatal Care , Toxoplasmosis, Congenital/epidemiology , Infectious Disease Transmission, Vertical , Brazil/epidemiology , Retrospective Studies , Cohort Studies , Health Surveys
6.
Rev. gaúch. enferm ; 44: e20220202, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1450034

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To describe the sociodemographic and gestational profile of HIV-positive women in Curitiba-PR, years 2018-2020. Method: Observational, cross-sectional research, with data obtained from the Information System of Diseases of Notification of Pregnant Women. Data were analyzed for consistency exploration, description and analysis. Results: The sample consisted mostly of women aged 13-30 years, white and with incomplete elementary school. Prenatal care was performed by 93.8% of pregnant women, 66.1% of whom knew their serological status before prenatal care and 45% received notification in the first gestational trimester. Access to antiretroviral medication occurred for 82.4% of pregnant women and for 74.6% the pregnancy outcome was alive newborns. The statistical variables associated with prenatal care were pregnancy evolution, ART prophylaxis, type of delivery and ART at delivery (p<0.00). Conclusion: The pregnant women in the sample presented desired gestational indicators. The collected data allowed describing the sample's profile and evaluating the performance of the health policy for pregnant women.


RESUMEN Objetivo: Describir el perfil sociodemográfico y gestacional de mujeres VIH positivas en Curitiba-PR, años 2018-2020. Método: Investigación observacional, de corte transversal, condatos obtenidos del Sistema de Información de Enfermedades de Notificación de la mujer embarazada. Los datos fueron analizados para exploración, descripción y análisis de consistencia. Resultados: La muestra estuvo compuesta en su mayoría por mujeres de 13 a 30 años, blancas y con instrucción básica incompleta. El control prenatal fue realizado por el 93,8% de las gestantes, siendo que el 66,1% conocía su estado serológico antes Del control prenatal y el 45% recibió notificación en el 1er trimestre. El acceso a la medicación antirretroviral ocurrió para el 82,4% de las mujeres embarazadas y para el 74,6% el resultado del embarazo fue nacido vivo. Las variables asociadas estadísticamente al control prenatal fueron evolución del embarazo, profilaxis antirretroviral, tipo de parto y antirretroviral al parto (p<0,001). Conclusión: Las gestantes de la muestra presentaron indicadores gestacionales deseados. Los datos recolectados permitieron describir el perfil de la muestra y evaluar El desempeño de la política de salud de las mujeres embarazadas.


RESUMO Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico e gestacional de mulheres HIV positivo de Curitiba-PR, anos 2018-2020. Método: Pesquisa observacional, transversal, com dados do Sistema de Informação de Agravos de notificação das gestantes. Os dados foram analisados para exploração de consistência, descrição e análise. Resultados: Amostra perfilou-se majoritariamente por mulheres brancas na faixa etária de 13-30 anos. Pré-natal foi realizado por 93,8% das gestantes, sendo que 66,1% sabiam sua condição sorológica antes do pré-natal e 45% receberam a notificação no 1º trimestre. O acesso à medicação antirretroviral ocorreu para 82,4% das gestantes e para 74,6% o desfecho da gestação foi bebê nascido vivo. As variáveis estatisticamente associadas ao pré-natal foram evolução da gravidez, profilaxia com antirretroviral, tipo de parto e antirretroviral no parto (p<0,001). Conclusão: As gestantes da amostra apresentaram indicadores gestacionais desejados. Os dados coletados permitiram descrever o perfil da amostra e avaliar o desempenho da política de saúde para gestantes.

7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(5): 532-539, May 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1387916

ABSTRACT

Abstract Objective The present article seeks to consolidate existing knowledge on breastfeeding during the SARS-CoV-2 pandemic. Data source Articles from 2020 and 2021 collected from the PubMed, CAPES, Virtual Health Library, Google Scholar, SciELO, and UpToDate databases were analyzed. Books and government documents published in the last decade (2010-2020) were also consulted. Study Selection Sixteen works were used in the present study. The date of publication and discussion of SARS-CoV-2 transmission through breastmilk were the inclusion criteria. Thus, articles containing repeated information or with no relevance to add to the production were excluded. Data collection comprised critical reading and synthesis of the main information obtained on the subject, which were performed for the preparation of the present study. The research took place in the period from March 27 to April 2, 2021. Synthesis of the data Breast milk has diverse benefits for both the nursing mother and the infant. The presence of viral RNA by real-time polymerase chain reaction (RTPCR) in milk from disease-positive mothers has been detected in a few cases, and infant infections in these conditions suggest oral transmission of maternal or third-party origin. The virulence of the novel coronavirus in human milk is not confirmed, while significant amounts of exclusive antibodies are. Conclusion Lactation in the context of COVID-19 has shown greater benefits than risks of vertical transmission. Therefore, it should be encouraged when possible.


Resumo Objetivo O presente artigo procura consolidar os conhecimentos existentes sobre o aleitamento materno durante a pandemia do SARS-CoV-2. Fonte de dados Foram analisados os artigos de 2020 e 2021 recolhidos dos bancos de dados PubMed, CAPES, Biblioteca Virtual de Saúde, Google Scholar, SciELO e bases de dados UpToDate. Livros e documentos governamentais publicados na última década (2010-2020) também foram consultados. Seleção de estudos Dezesseis obras foram utilizadas no presente estudo. A data de publicação e discussão sobre a transmissão do SARS-CoV-2 através do leite materno foram os critérios de inclusão. Assim, foram excluídos os artigos que continham informações repetidas ou sem relevância para a produção. Coleta de dados Para a preparação do presente estudo, foram realizadas leituras críticas e síntese das principais informações obtidas sobre o tema. A pesquisa ocorreu no período de 27 de março a 2 de abril de 2021. Síntese dos dados O leite materno tem diversos benefícios tanto para a mãe quanto para o lactente. A presença de RNA viral por reação em cadeia de polimerase em tempo real (RT-PCR, na sigla em inglês) no leite de mães positivas foi detectada em alguns casos, e as infecções infantis nestas condições sugerem transmissão oral de origem materna ou de terceiros. A virulência do novo coronavírus no leite humano não está confirmada, enquanto quantidades significativas de anticorpos exclusivos sim. Conclusão A lactação no contexto da COVID-19 mostroumaiores benefícios do que os riscos de transmissão vertical. Por conseguinte, deve ser encorajada sempre que possível.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Breast Feeding , Infectious Disease Transmission, Vertical , COVID-19
8.
Santos, SP; s.n; 2022. 170 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, InstitutionalDB, ColecionaSUS | ID: biblio-1526451

ABSTRACT

A exposição a um fator de risco (biológico, estabelecido ou ambiental) ou a associação entre risco biológico e/ou ambiental, pode resultar em um impacto cumulativo, aumentando a probabilidade de atraso para o desenvolvimento infantil. Neste sentido, são apresentados três estudos em formato de artigos para compreender o desenvolvimento de lactentes com risco biológico para exposição ao HIV e as oportunidades domiciliares. Objetivo: avaliar e comparar o desempenho motor, cognitivo e de linguagem, e as oportunidades no ambiente domiciliar de lactentes expostos e não expostos ao HIV em situação de vulnerabilidade social em duas regiões distintas do Brasil. Os objetivos específicos por artigo foram: (I) verificar o desempenho motor, cognitivo e de linguagem e as oportunidades no ambiente domiciliar de lactentes expostos e não expostos ao HIV durante os primeiros 18 meses de vida na cidade de Santos/SP; (II) comparar o desempenho motor, cognitivo e de linguagem e verificar as oportunidades domiciliares na cidade de Belém e Benevides/PA em lactentes expostos e não expostos ao HIV; e (III) identificar o contexto familiar, social e as oportunidades presentes no ambiente domiciliar de lactentes expostos e não expostos ao HIV em duas diferentes regiões do Brasil. Método: o estudo I foi observacional e longitudinal, e os estudos II e III foram observacionais e transversais. Participantes por artigo foram: (I) 17 lactentes da cidade de Santos/SP, ambos os sexos, idades de 4, 8, 12 e 18 meses, sendo 10 lactentes do grupo exposto ao HIV; (II) 80 lactentes (43 com risco biológico para o HIV) de 4 a 18 meses de idade, das cidades de Belém e Benevides/PA; e (III) 104 lactentes da Região Sudeste (Santos/SP) e 80 da Região Norte (Belém e Benevides/PA). Instrumentos utilizados nos três estudos foram a Escala Bayley III, a versão brasileira do questionário Affordances no Ambiente Domiciliar para o Desenvolvimento Motor ­ Escala Bebê, e o Critério de Classificação Econômica Brasil. Dados foram analisados estatisticamente utilizando-­se dos seguintes testes, por artigo: (I) ANOVA com medidas repetidas e post hoc de Bonferroni; (II) teste t-­Student para amostras independentes; (III) ANOVA e teste Exato de Fisher. Resultados: Estudo (I), não houve diferenças entre ser ou não exposto ao HIV em relação às características familiares, desenvolvimento motor, cognitivo e de linguagem, tampouco nos resultados do questionário AHEMD­IS. Contudo, houve diferença em relação ao momento da avaliação no domínio cognitivo e linguagem e nos resultados do AHEMD­IS. Estudo (II), os resultados indicaram que não houve diferença entre os lactentes expostos e não expostos ao HIV no desempenho motor, cognitivo e de linguagem, e nas oportunidades do ambiente domiciliar. Estudo (III), os resultados indicaram haver diferença entre as regiões Norte e Sudeste no desenvolvimento cognitivo e oportunidades domiciliares; associações significativas foram encontradas entre desenvolvimento da linguagem e idade, oportunidade do ambiente para a dimensão da motricidade fina e o tipo de domicílio e classificação do ambiente. Não houve diferença entre os grupos com risco biológico para o HIV o sem risco. Conclusão: (I) lactentes expostos ao HIV e à terapia antirretroviral não apresentaram atraso o desenvolvimento em relação aos lactentes não expostos ao HIV nos primeiros 18 meses de vida; (II) quando comparados com seus pares não expostos e até os 18 meses de idade lactentes não apresentam diferenças no desempenho motor, cognitivo e de linguagem, e nem em relação às oportunidades do ambiente domiciliar; e (III) existe diferença regional no desenvolvimento cognitivo e para as oportunidade domiciliares ­ confirmando a vulnerabilidade social entre a Região Norte e Sudeste do Brasil. Os fatores biológicos para exposição ao HIV e os fatores ambientais podem impactar os componentes da funcionalidade, sendo necessário um reforço do acompanhamento e da vigilância de lactentes com risco, especialmente avaliações que contemplem o modelo biopsicossocial. Neste sentido, a tese traz contribuições cientificas, clínicas e sociais sobre a identificação precoce dos fatores de risco biológico e ambiental


Exposure to a risk factor (biological, established or environmental) or the association between biological and/or environmental risk can result in a cumulative impact, increasing the likelihood of delay in child development. In this sense, three studies are presented in the form of articles to understand the development of infants at biological risk for exposure to HIV and the opportunities at home. Aim: to evaluate and compare the motor, cognitive and language performance, and opportunities in the home environment of infants exposed and not exposed to HIV in situations of social vulnerability in two different regions of Brazil. The specific objectives per article were: (I) to verify the motor, cognitive and language performance and opportunities in the home environment of infants exposed and not exposed to HIV during the first 18 months of life in the city of Santos/SP; (II) to compare the motor, cognitive and language performance and verify the home opportunities in the city of Belém and Benevides/PA in infants exposed and not exposed to HIV; and (III) to identify the family and social context and the opportunities present in the home environment of infants exposed and not exposed to HIV in two different regions of Brazil. Method: Study I was observational and longitudinal, and studies II and III were observational and cross­sectional. Participants per article were: (I) 17 infants from the city of Santos/SP, both sexes, aged 4, 8, 12 and 18 months; being, 10 infants in the group exposed to HIV; (II) 80 infants (43 at biological risk for HIV) aged 4 to 18 months, from the cities of Belém and Benevides/PA; and (III) 104 infants from the Southeast Region (Santos/SP) and 80 from the North Region (Belém and Benevides/PA). Instruments used in the three studies were the Bayley III Scale, the Brazilian version of the Affordances in the Home Environment for Motor Development ­ Baby Scale, and the Brazil Economic Classification Criterion. Data were statistically analyzed using the following tests, per article: (I) ANOVA with repeated measures and Bonferroni's post hoc; (II) Student's t test for independent samples; (III) ANOVA and Fisher's exact test. Results: Study (I), there were no differences between being or not exposed to HIV in relation to family characteristics, motor, cognitive and language development, nor in relation to the AHEMD­IS questionnaire. There was a difference between the time of assessment for the cognitive and language domain and in the results of the AHEMDIS. Study (II), results indicated that there was no difference between HIV­exposed and nonexposed infants in motor, cognitive and language performance, and in home environment opportunities. Study (III), results indicated that there is a difference between the North and Southeast regions in cognitive development and home opportunities; Significant associations were found between language development and age, environmental opportunity for fine motor skills, and type of household and environmental classification. There were no differences between groups with biological risk for HIV and those without risk. Conclusion: (I) infants exposed to HIV and antiretroviral therapy showed no developmental delay in relation to infants not exposed to HIV in the first 18 months of life; (II) when compared with their unexposed peers and up to 18 months of age, they do not show differences in motor, cognitive and language performance, nor in relation to opportunities in the home environment; and (III) there are regional differences in cognitive development and for household opportunities, confirming the social vulnerability between the North and Southeast regions of Brazil. Biological factors for exposure to HIV and environmental factors can impact the components of functionality, and it is necessary to reinforce the monitoring and surveillance of infants at risk, especially assessments that include the biopsychosocial model. In this sense, the thesis brings scientific, clinical and social contributions on the early identification of biological and environmental risk factors


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infectious Disease Transmission, Vertical/prevention & control
9.
Femina ; 50(6): 379-384, 2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380722

ABSTRACT

O SARS-CoV-2 é um vírus RNA transmitido pelo contato direto ou indireto por gotículas infectadas. No que se refere à COVID-19 e à gestação, referências apontam que nesse período as mulheres possuem maior susceptibilidade a complicações obstétricas e perinatais. O presente estudo objetiva compreender e compilar aspectos da infecção e os principais desfechos negativos maternos e fetais documentados na literatura atual, relacionados à infecção pelo novo coronavírus durante a gestação. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura embasada pela análise de 2.441 artigos no total, dos quais 62 foram incluídos na pesquisa, sendo 38 deles da base de dados PubMed e 24 da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), nos idiomas inglês e português. Em conclusão, mulheres grávidas com diagnóstico da patologia podem precisar de assistência de alta complexidade. A associação à doença pode apresentar riscos ou complicações como coagulopatias, pré-eclâmpsia, prematuridade e outros desfechos negativos que serão abordados neste artigo.(AU)


SARS-CoV-2 is an RNA virus, transmitted by direct or indirect contact by infected droplets. Regarding to COVID-19 and pregnancy, references indicate that during this period, women are more susceptible to obstetric and perinatal complications. This study aims to understand and compile aspects of infection and the main negative maternal and fetal outcomes documented in the current literature, related to the infection by the new coronavirus during pregnancy. This is an integrative literature review based on the analysis of 2,441 articles in total, of which 62 were included in the survey, 38 from the PubMed database and 24 from BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) in English and Portuguese languages. In conclusion, pregnant women diagnosed with the pathology may need highly complex assistance. The association with the disease may present risks for complications such as coagulopathies, pre-eclampsia, prematurity and other negative outcomes that will be addressed in this article.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications, Infectious , SARS-CoV-2/pathogenicity , COVID-19/complications , Pre-Eclampsia , Pregnancy Outcome , Databases, Bibliographic , Embolism and Thrombosis , Diabetes, Gestational , Fatal Outcome , Infectious Disease Transmission, Vertical , Patient Outcome Assessment
10.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(2): e2021877, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1384886

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a tendência temporal e a distribuição espacial dos casos de transmissão vertical do HIV, Santa Catarina, 2007-2017. Métodos: Estudo ecológico misto, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Realizou-se regressão linear para análise de série temporal; calcularam-se as taxas médias no período e variações percentuais médias anuais das taxas de gestantes infectadas pelo HIV, de crianças expostas ao HIV na gestação e de soroconversão das crianças expostas ao HIV/aids na gestação, além do geoprocessamento dos dados. Resultados: Foram registradas 5.554 gestantes infectadas pelo HIV, com taxa de 5,6 gestantes/1 mil nascidos vivos. A taxa média de soroconversão foi de 13,5/100 mil nascidos vivos (IC95% 6,8;20,1) e apresentou tendência decrescente (APC = -99,4%; IC95% -99,9;-93,1). A taxa de soroconversão foi mais elevada em municípios de pequeno porte. Conclusão: A taxa de gestantes infectadas pelo HIV foi estável; houve diminuição de crianças infectadas com HIV por via vertical.


Objetivo: Estimar la tendencia temporal y la distribución de casos de VIH por transmisión vertical en Santa Catarina, 2007-2017. Métodos: Estudio ecológico mixto con datos del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria. Se utilizó la regresión lineal para análisis de series temporales y se calcularon las tasas medias en el período y los cambios porcentuales medios anuales en las tasas de mujeres embarazadas infectadas por el VIH; de niños expuestos al VIH; y seroconversión de niños expuestos al VIH/SIDA durante el embarazo, además del geoprocesamiento de datos Resultados: Había 5.554 gestantes infectadas por el VIH, con tasa de 5,6 gestantes/1.000 nacidos vivos. La tasa media de seroconversión fue 13,5/100.000 de nacidos vivos (IC95% 6,8;20,1) y mostró tendencia decreciente (APC = -99,4%; IC95%-99,9;-93,1). La tasa de seroconversión fue más expresiva en los municipios pequeños. Conclusão: Hubo una tasa estable de mujeres embarazadas infectadas por el VIH, mientras que el número de niños infectados por el VIH disminuyó.


Objective: To analyze the temporal trend and spatial distribution of mother-to-child HIV transmission in Santa Catarina between 2007 and 2017. Methods: This was a mixed ecological study with data from the Notifiable Health Conditions Information System. Linear regression was performed for time series analysis and the mean rates in the period and mean annual percentage changes in the rates of HIV-infected pregnant women were calculated, children exposed to HIV during pregnancy, and seroconversion of children exposed to HIV/AIDS during pregnancy, in addition to data geoprocessing. Results: There were 5,554 records of HIV-infected pregnant women, with a rate of 5.6 pregnant women per 1,000 live births. The mean seroconversion rate was 13.5/100,000 live births (95%CI 6.8;20.1) and it showed a falling trend (APC = -99.4%; 95%CI -99.9;-93.1). The seroconversion rate was more expressive in small towns. Conclusion: The rate of HIV-infected pregnant women was stable in the period, whereas the number of children infected with HIV through mother-to-child transmission decreased.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , HIV Infections/transmission , HIV Infections/epidemiology , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Infectious Disease Transmission, Vertical , Pregnancy Complications, Infectious , Brazil/epidemiology , Time Series Studies
11.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 33: 1-5, dez.30, 2021.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1283956

ABSTRACT

Introduction: Congenital infections are related to a higher risk of morbidity and mortality in the neonatal period and can cause serious complications in the newborn. Among the sexually transmitted infections (IST) present in this group, syphilis and vertical exposure to the human immunodeficiency virus (HIV) are still a challenge in the 21st century. Objective: To evaluate the prevalence of congenital syphilis and exposure to HIV among congenital infections. Methods: Cross-sectional, analytical study with data collected from medical records of newborns admitted to the Conventional Neonatal Intermediate Care Unit, Kangaroo and Joint Accommodation, in the database of the service of the Federal Hospital from Bonsucesso, from January 2015 to December 2018. Results: During the study, 2,202 newborns were discharged from the hospital and 474 were positive for congenital infection (21.8%). In cases of congenital infection, congenital syphilis (398­84%) and maternal HIV infection (40­8,4%) were the most frequently encountered clinical situations. The relationship between prenatal care and the absence of congenital infection was evident. Among the newborns, 117 (5.3%) were premature, 352 (16.3%) were older than 37 weeks and 95 (23.7%) had low birth weight. Conclusion: Congenital infection was one of the main causes of neonatal morbidity; syphilis and HIV had the highest prevalence, being associated with reducible deaths when adequate care is provided for women during pregnancy. Perinatology services demand a great effort in order to manage these avoidable and undesirable situations.


Introdução: As infecções congênitas estão relacionadas a um risco mais elevado de morbimortalidade no período neonatal e geram sérias complicações no recém-nascido. Dentre as infecções sexualmente transmitidas (IST) presentes nesse grupo, a sífilis e a exposição vertical ao vírus da imunodeficiência humana (HIV) ainda são um desafio em pleno século XXI. Objetivo: Avaliar a prevalência da sífilis congênita e exposição ao HIV entre as infecções congênitas. Métodos: Estudo de corte transversal e analítico, com dados coletados nos prontuários de alta dos recém-nascidos que ficaram internados na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional, Canguru e Alojamento Conjunto, no banco de dados do Serviço do Hospital Federal de Bonsucesso, de janeiro de 2015 a dezembro de 2018. Resultados: No período do estudo, 2.202 recém-nascidos receberam alta hospitalar e 474 apresentaram positividade para infecção congênita (21,8%). Nos quadros de infecção congênita, a sífilis congênita (398­84,0% dos casos) e a infecção materna pelo HIV (40­8,4%) foram as situações clínicas mais frequentemente encontradas. Ficou evidente a relação entre a realização do pré-natal e a ausência de infecção congênita. Desses recém-nascidos, 117 (5,3%) foram prematuros, 352 (16,3%) tinham mais de 37 semanas e 95 (23,7%) tinham peso abaixo de 2.500 g. Conclusão: A infecção congênita foi uma das principais causas de morbidade neonatal; a sífilis e o HIV tiveram as maiores prevalências, estando associados às mortes redutíveis por adequada atenção à mulher na gestação. Os serviços de perinatologia demandam um grande esforço para atender essas situações evitáveis e indesejáveis.


Subject(s)
Humans , Syphilis, Congenital , Sexually Transmitted Diseases , HIV Infections , Women , Infant, Premature , Indicators of Morbidity and Mortality
12.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 33: 1-4, dez.30, 2021.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1283958

ABSTRACT

Introduction: There is a need for studies to know the real situation and outline measures to guarantee a reduction in the rates of pregnant women diagnosed with HIV, Syphilis and Toxoplasmosis. Objective: To determine the prevalence of Syphilis, HIV and toxoplasmosis in puerperal women assisted at the largest public maternity hospital in Campos dos Goytacazes in 2016. Methods: Cross-sectional study, using secondary data from the puerperal women assisted at the largest maternity hospital in the northern region of the State of Rio de Janeiro, in the year 2016. Results: There were 970 puerperal women, with a prevalence of HIV, Syphilis and Toxoplasmosis in pregnancy of 1.6, 2.7 and 2%, respectively. Most pregnant women were diagnosed at delivery due to low serological coverage during pregnancy. Conclusion: The high prevalence of Syphilis, HIV and Toxoplasmosis in pregnancy requires efficient prenatal care for its identification and approach.


Introdução: São necessários estudos para conhecer a real situação e delinear medidas que garantam a redução dos índices de gestantes com diagnóstico de vírus da imunodeficiência humana, sífilis e toxoplasmose. Objetivo: Determinar a prevalência de sífilis, vírus da imunodeficiência humana e toxoplasmose em puérperas atendidas na maior maternidade pública de Campos dos Goytacazes (RJ) no ano de 2016. Métodos: Estudo transversal, utilizando dados secundários das puérperas atendidas na maior maternidade do Norte Fluminense no ano de 2016. Resultados: Foram 970 puérperas, com prevalência de vírus da imunodeficiência humana, sífilis e toxoplasmose na gestação de 1,6, 2,7 e 2%, respectivamente. A maioria das gestantes foi diagnosticada no momento do parto em razão da baixa cobertura sorológica durante a gestação. Conclusão: A alta prevalência de sífilis, vírus da imunodeficiência humana e toxoplasmose na gravidez requer um pré-natal eficiente para sua identificação e abordagem.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Syphilis/diagnosis , HIV Infections/diagnosis , Toxoplasmosis/diagnosis , Pregnancy Complications, Infectious/diagnosis , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Prenatal Diagnosis , Socioeconomic Factors , Syphilis/epidemiology , HIV Infections/epidemiology , Toxoplasmosis/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies
13.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 33: 1-8, dez.30, 2021.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1348896

ABSTRACT

Introduction: Committees for investigation of vertical transmission (CIVTs) are strategic for the prevention of vertical transmission of syphilis (PVTS) and represent one of the fundamental actions of the project "Syphilis No!". This is mainly because of their role in the analysis of opportunities that were missed by the network of surveillance and care, and their potential to identify failures/difficulties in responding to syphilis and because they are configured as a space for recommending intervention to qualify the health service network. Objective: To describe and analyze a situation of CIVT/syphilis investigation spaces as strategic for PVTS from the implementation of the Syphilis No! project in priority municipalities in the North region of Brazil. Methods: Exploratory-descriptive study, with a qualitative case study approach. The data collection was carried out online, using the necessary questionnaires through the project at Plataforma LUES/FormLUES, from July 2019 to December 2020, and reports, minutes of meetings and reports of experiences, among other documents registered by project actors. Content analysis and bibliographic/documentary review were used. Results: The North region has eight priority municipalities for Syphilis No!, all with some CIVT strategy for syphilis. After the project implementation, five priority municipalities and three states in the region started to rely on CIVTs in their initial training for PVTS. Among the difficulties in the establishment and strengthening of CIVTs was the lack of human resources. Strategic actors and players in the North region pointed out advances/improvements in the service network since the committees' establishment, such as organization of the investigative space, an investigation by home visit/medical records, and expansion of the network. As for the missed opportunities in PVTS, we found a relationship between absences/failures in access to adequate prenatal care. Conclusion: CIVT strategies are important spaces in PVTS, and their maintenance as a prevention axis in the Syphilis No! project is essential for the reduction of congenital syphilis and, consequently, infant mortality.


Introdução: Os Comitês de Investigação da Transmissão Vertical (CITV) são estratégicos para a prevenção da transmissão vertical da sífilis e uma das ações fundamentais do projeto "Sífilis Não", principalmente pelo seu papel na análise de oportunidades que foram perdidas pela rede de vigilância e atenção, seu potencial de identificar falhas/dificuldades na resposta à sífilis e por se configurar como espaço de recomendação de medidas de intervenção para qualificar a rede de serviços de saúde. Objetivo: Descrever e analisar a situação dos CITV/espaços de investigação da sífilis como estratégicos para prevenção da transmissão vertical da sífilis a partir da implementação do projeto "Sífilis Não" nos municípios prioritários da região Norte do Brasil. Métodos: Estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa do tipo estudo de caso. Coleta de dados realizada via on-line utilizando questionários aplicados pelo projeto na plataforma LUES/FormLUES de julho/2019 a dezembro/2020 e relatórios, atas de reuniões, relatos de experiências, entre outros documentos produzidos por atores do projeto. Utilizaram-se análise de conteúdo e revisão bibliográfica/documental. Resultados: A região Norte tem oito municípios prioritários para o projeto "Sífilis Não", todos com alguma estratégia de CITV para sífilis. A partir da implementação do projeto, cinco municípios prioritários e três estados da região passaram a contar com CITV em sua formação inicial para prevenção da transmissão vertical da sífilis. Entre as dificuldades para a instauração e fortalecimento dos CITV está a falta de recursos humanos. Atores estratégicos da região Norte apontaram avanços/ melhorias na rede de serviços a partir da instauração dos comitês, tais como: organização do espaço investigativo, investigação por visita domiciliar/ prontuário e ampliação da rede. Quanto às oportunidades perdidas na PTVS, verificou-se que há relação com ausências/falhas no acesso e assistência ao pré-natal. Conclusão: As estratégias de CITV são espaços relevantes para a prevenção da transmissão vertical da sífilis e a manutenção deles como eixo de prevenção no projeto "Sífilis Não" é fundamental para redução da sífilis congênita e consequentemente da mortalidade infantil.


Subject(s)
Humans , Syphilis, Congenital , Infectious Disease Transmission, Vertical , Data Collection , Health Strategies , Disease Prevention , Health Services
14.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 33: 1-7, dez.30, 2021.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1368556

ABSTRACT

Introduction: Human Immunodeficiency Virus infection is a prevalent infection occurring during pregnancy. The implementation of a program to screen and prevent vertical transmission is highly important in Public Healthcare. Pregnant crack users could face difficulties to test and adhere to the Highly Active Antiretroviral Therapy. Objective: The purpose of this research paper was to investigate whether crack cocaine abuse increases Human Immunodeficiency Virus perinatal transmission rates, as well as to evaluate the risk factors associated with such an increase. Methods: Design: A retrospective study. Setting: Department of Obstetrics and Gynecology, General Hospital of Universidade Federal do Paraná. Population: pregnancies of Human Immunodeficiency Virus-positive women who were using crack cocaine (n=64) were compared with that of non-users (n=826) from 2005 to 2013. Prenatal medical records, delivery records, and newborn records were analyzed. Main Outcome Measures: The vertical transmission of Human Immunodeficiency Virus in the group of crack cocaine users was 9.37% (6) versus 2.54% (21) among non-users (p=0.009744). Results: Over the years of the study, there was a decrease in the vertical transmission rate in non-users, while this number remained constant in the group of users. When analyzing the cases of perinatal transmission, it was found that 83.34% (5) had inadequate prenatal care, and 100% (6) had inadequate Human Immunodeficiency Virus treatment, compared to the group in which there was no vertical transmission, where 65.52% (38) had inadequate prenatal care and 70.86% (41) had inadequate treatment. Conclusion: Vertical transmission is higher among crack cocaine users and did not decrease over the years of the study, as occurred among non-users. Trends that explain this increase were non-adherence to adequate prenatal care, Human Immunodeficiency Virus diagnosis during pregnancy, irregular treatment, absence of intrapartum antiretroviral prophylaxis, and vaginal delivery route.


A contaminação pelo vírus da imunodeficiência humana é uma infecção prevalente ocorrida na gravidez. A implantação de um programa de rastreamento e prevenção da transmissão vertical é um campo tão importante na saúde pública. Neste caso, a gestante, usuária de crack, pode estar com alguma dificuldade de testagem e adesão à administração da terapia antirretroviral altamente ativa. Objetivo: Analisar os casos de gestantes vírus da imunodeficiência humana positivas e usuárias de crack atendidas na maternidade do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná entre 2005 e 2013. Propõe-se avaliar se o uso de crack aumenta a transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana e, caso isso ocorra, quais seriam os possíveis fatores que explicariam esse aumento. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo, com análise de prontuários da obstetrícia (prénatal), do atendimento ao parto, da ficha de avaliação do recém-nascido e do prontuário de evolução do recém-nato. Foi comparada a taxa de transmissão perinatal de vírus da imunodeficiência humana de usuárias (n=64) e não usuárias de crack (n=826) no período de 2005 a 2013. Posteriormente, analisando apenas os casos de uso de crack, foram pareados os grupos com e sem transmissão vertical, avaliando condições sociais, condições do recém-nato, tratamento adequado para o vírus da imunodeficiência humana durante a gestação, entre outras variáveis. Resultados: A transmissão vertical de vírus da imunodeficiência humana foi de 9,37% em usuárias de crack e de 2,54% em não usuárias, com alta significância estatística (p=0,009744). Ao longo dos anos do estudo, houve um decréscimo da taxa de transmissão vertical em não usuárias de crack, enquanto nas usuárias esse número permaneceu constante. Nos casos de transmissão vertical, 83,34% das pacientes tiveram um pré-natal inadequado e em 100% o tratamento para o vírus da imunodeficiência humana na gestação foi inadequado em comparação com o grupo no qual não houve transmissão vertical, em que o pré-natal inadequado foi de 65,52% e o tratamento inadequado foi de 70,86%. O uso de adequada profilaxia antirretroviral intraparto se mostrou um dos principais fatores diretamente associados com a proteção contra a transmissão vertical (p=0,065). Conclusão: A transmissão vertical de vírus da imunodeficiência humana é maior em usuárias de crack e não se mostrou em queda ao longo dos anos do estudo, como ocorreu nas não usuárias. Foram encontradas tendências que explicam esse aumento, por exemplo não adesão ao pré-natal adequado, diagnóstico do vírus da imunodeficiência humana durante a gestação, tratamento irregular, ausência de profilaxia antirretroviral intraparto e via de parto vaginal. Prematuridade e baixo peso ao nascer foram maiores nos recém-natos das usuárias em relação aos índices encontrados na literatura do país. Fica evidenciada a necessidade de atendimento diferenciado para essas gestantes, visto que elas não obedecem às medidas adotadas até o momento para o controle da transmissão vertical.


Subject(s)
Humans , HIV , Crack Cocaine , Pregnant Women , Prenatal Care , Infectious Disease Transmission, Vertical , Obstetrics
15.
Rev. MED ; 29(2): 47-64, jul.-dic. 2021. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1422804

ABSTRACT

Resumen: La presencia de COVID-19 en una mujer embarazada plantea una serie de inquietantes preocupaciones, ya que otros tipos de coronavirus se han asociado con resultados adversos. El objetivo de este artículo es realizar una búsqueda bibliográfica acerca del abordaje apropiado para pacientes embarazadas con COVID-19. Se realizó una búsqueda sistemática en las bases de datos: EMBASE (Elsevier), Lilacs (Biblioteca Virtual en Salud-BVS, interfaz iAHx), Medline (PubMed), Science Direct, Cochrane Database of Systematic Reviews (Wiley), DARE (Database of Abstracts of Reviews of Effects, Wiley), CENTRAL (Cochrane Central Register of Controlled Trials, Ovid), WHO, ICTRP (International Clinical Trials Registry Platform, ICTRP portal) y ClinicalTrials, entre mayo y junio del 2020. Además, se seleccionaron artículos originales, reportes de casos y artículos de revisión publicados en los últimos seis meses. No hubo restricción de idioma para permitir la recopilación de tantas publicaciones como fuera posible.


Abstract: The presence of COVID-19 in a pregnant woman raises a number of disturbing concerns, as other types of coronavirus have been associated with adverse outcomes. The objective of this article is to carry out a bibliographic search about the appropriate approach for pregnant patients with COVID-19. A systematic search was carried out in the following databases: EMBASE (Elsevier), Lilacs (Virtual Health Library-VHL, iAHx interface), Medline (PubMed), Science Direct, Cochrane Database of Systematic Reviews (Wiley), DARE (Database of Abstracts of Reviews of Effects, Wiley), CENTRAL (Cochrane Central Register of Controlled Trials, Ovid), WHO, ICTRP (International Clinical Trials Registry Platform, ICTRP portal) and ClinicalTrials, between May and June 2020. In addition, original articles, case reports and review articles published in the last six months were selected. There was no language restriction to allow the collection of as many posts as possible.


Resumo: A presenta de COVID-19 em urna mulher grávida levanta urna série de preocupares preocupantes, pois outros tipos de coronavírus foram associados a resultados adversos. O objetivo deste artigo é realizar urna pesquisa bibliográfica sobre a abordagem adequada para gestantes com COVID-19. Foi realizada urna busca sistemática ñas bases de dados: EMBASE (Elsevier), Lilacs (Biblioteca Virtual de Saúde-BVS, interface iAHx), Medline (PubMed), Science Direct, Cochrane Database of Systematic Reviews (Wiley), DARE (Banco de Dados de Resumos de Resenhas de Efeitos, Wiley), CENTRAL (Cochrane Central Register of Controlled Trials, Ovidio), QUIEN, ICTRP (Plataforma Internacional de Registro de Ensaios Clínicos, ICTRP portal) e Clinical Trials, entre maio e junho de 2020. Além disso, foram selecionados artigos originais, relatos de casos e artigos de revisão publicados nos últimos seis meses. Não houve restrição de idioma para permitir a coleta do maior número possível de postagens.

17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(7): e00087320, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1124314

ABSTRACT

In less than four months, the total of confirmed cases of COVID-19 was 1,684,833 worldwide. Outcomes among the public of pregnant women with COVID-19 are still unclear. We performed a systematic review and meta-analysis to analyze whether COVID-19 in pregnant women is related to premature birth and birth weight, and to summarize the diagnostic results of neonates born to mothers with COVID-19 for investigating the possibility of vertical transmission. Searches were performed in PubMed, Scopus, LILACS, Web of Science, Google Scholar, Preprints, bioRxiv, and medRxiv. We used the odds ratio (OR) and mean difference (MD) as measure of analysis. Summary estimates were calculated using random effects models. 38 studies were included; data from 279 women were analyzed; 60 patients were diagnosed with COVID-19. The meta-analysis showed no significant association between COVID-19 and preterm delivery (OR = 2.25; 95%CI: 0.96, 5.31; p = 0.06; I² = 0%). No significant relationship was found between birth weight and COVID-19 (MD = -124.16; 95%CI: -260.54, 12.22; p = 0.07; I² = 0%). Among 432 newborns, 10 were reported with positive results for early SARS-CoV-2. Due to the characteristics of the studies, the level of evidence of this meta-analysis was considered very low. COVID-19 in pregnant women may not be associated with the occurrence of preterm deliveries or the birth weight of the newborn children, however the evidence to date is very uncertain. A few reports suggest vertical transmission of SARS-CoV-2 to newborn is possible, but evidence is still uncertain.


O número de casos confirmados de COVID-19 no mundo ultrapassou 1.684.833 em apenas quatro meses. Ainda não há evidências claras sobre os efeitos da COVID-19 em gestantes. Realizamos uma revisão sistemática e meta-análise em gestantes para esclarecer se a COVID-19 tem relação com a prematuridade e o peso ao nascer, além de resumir os resultados diagnósticos em recém-nascidos de mães com COVID-19 para investigar a possibilidade de transmissão vertical. Foram realizadas buscas em PubMed, Scopus, LILACS, Web of Science, Google Scholar, Preprints, bioRxiv e medRxiv. Como medidas de análise, utilizamos a razão de chances (OR) e a diferença média (DM). Foram calculadas estimativas sintéticas com o uso de modelos de efeitos randômicos. Trinta e oito estudos foram incluídos, com análise de dados de 279 mulheres, 60 das quais diagnosticadas com COVID-19. A meta-análise não mostrou associação significativa entre COVID-19 e parto prematuro (OR = 2,25; IC95%: 0,96, 5,31; p = 0,06; I² = 0%). Não houve relação significativa entre peso ao nascer e COVID-19 (DM = -124,16; IC95%: -260,54, 12,22; p = 0,07; I² = 0%). Entre 432 recém-nascidos, 10 testaram positivos para SARS-CoV-2. Devido às características dos estudos, o nível de evidências do estudo foi considerado muito baixo. A COVID-19 em gestantes pode não estar associada à ocorrência de prematuridade ou peso ao nascer, mas as evidências acumuladas até o momento não são conclusivas. Alguns relatos sugerem que a transmissão vertical do SARS-CoV-2 para o feto seja possível, mas as evidências ainda são incompletas.


En menos de cuatro meses, el total de casos confirmados de COVID-19 fue 1.684.833 en todo el mundo. Los resultados entre el colectivo de mujeres embarazadas con COVID-19 son todavía poco claros. Realizamos una revisión sistemática y metaanálisis para analizar si el COVID-19 en mujeres embarazadas está relacionado con el parto prematuro y peso al nacer, así como para resumir los resultados diagnósticos de los neonatos nacidos de madres con COVID-19, con el fin de investigar la posibilidad de una transmisión vertical. Las búsquedas se realizaron en PubMed, Scopus, LILACS, Web of Science, Google Scholar, Preprints, bioRxiv y medRxiv. Usamos odds ratio (OR) y la diferencia media (MD por sus siglas en inglés) como medida de análisis. El resumen estima que se calcularon usando modelos de efectos aleatorios. Se incluyeron 38 estudios; se analizaron datos de 279 mujeres; 60 pacientes fueron diagnosticados con COVID-19. El metaanálisis mostró que no hubo una asociación significativa entre la COVID-19 y el parto pretérmino (OR = 2,25; 95%CI: 0,96, 5,31; p = 0,06; I² = 0%). No se encontró una relación significativa entre el peso al nacer y el COVID-19 (MD = -124,16; IC95%: -260,54, 12,22; p = 0,07; I² = 0%). Entre 432 recién nacidos, 10 fueron diagnosticados como positivos tempranamente en SARS-CoV-2. Debido a las características de los estudios, el nivel de evidencia de este metaanálisis fue considerado como muy bajo. La COVID-19 en mujeres embarazadas, tal vez no está asociada con la ocurrencia de partos prematuros, o peso al nacer en niños recién nacidos, no obstante, la evidencia hasta la fecha es muy dudosa. Algunos informes sugieren que la transmisión vertical del SARS-CoV-2 al recién nacido es posible, pero la evidencia todavía no está clara.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pneumonia, Viral/complications , Pneumonia, Viral/transmission , Pregnancy Complications, Infectious , Birth Weight , Coronavirus Infections/complications , Coronavirus Infections/transmission , Infectious Disease Transmission, Vertical , Delivery, Obstetric , Premature Birth , Pandemics , Brazil , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19
18.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 45(6): 682-686, Nov.-Dec. 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-661066

ABSTRACT

INTRODUCTION: The main route of human immunodeficiency virus (HIV) infection in children is from mother to child. The preventive measures established for the Aids Clinical Trial Group protocol 076 (ACTG 076) significantly reduces HIV vertical transmission rates. This study aims to evaluate the implementation of the ACTG 076 protocol in the maternity units of State of Sergipe, Brazilian northeast. METHODS: This is a descriptive, retrospective study with a quantitative approach, with HIV positive women and children exposed, attending a Maternity reference for high-risk pregnancies. Data were obtained from patient records registered in the years 1994 to 2010. RESULTS: Amongst the 110 pregnant women and exposed newborns, the ACTG 076 protocol was fully utilized in only 31.8% of the participants. During the prenatal period, zidovudine (ZDV) was taken by 79.1% of the pregnant women. Only 49.1% of HIV seropositive patients used ZDV during delivery. Two (1.8%) children were considered infected and 50 (45.5%) do not have a conclusive diagnosis to date. CONCLUSIONS: There were significant deficiencies in the prevention of mother-to-child transmission of HIV, including lack of compliance with the three phases of the ACTG 076 protocol; inadequacies in prenatal care; inappropriate mode of delivery and lack of adequate follow up of exposed children.


INTRODUÇÃO: A principal forma de infecção do vírus da imunodeficiência humana (HIV) em crianças é pela transmissão materno-infantil. As ações profiláticas estabelecidas pelo protocolo Aids Clinical Trial Group 076 (ACTG 076), reduziram significativamente as taxas de transmissão vertical do HIV. Este estudo objetivou avaliar a aplicação do protocolo ACTG 076 na maternidade de referência no Estado de Sergipe, nordeste brasileiro. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa, com mulheres HIV soropositivas e crianças expostas atendidas em uma maternidade para gestações de alto risco. Os dados foram obtidos dos registros de pacientes registrados nos anos de 1994 a 2010. RESULTADOS: Entre as 110 gestantes e recém-nascidos expostos, o uso completo do protocolo ACTG 076 foi utilizado em apenas 31,8% dos participantes. No pré-natal, a zidovudina (ZDV) foi utilizada em 79,1% das gestantes. O uso da ZDV durante o trabalho de parto ocorreu em 49,1% das gestantes HIV reagentes. Duas (1,8%) crianças foram consideradas infectadas e 50 (45,5%) ainda não têm diagnóstico definido. CONCLUSÕES: Foram detectadas falhas significativas na prevenção da transmissão materno-infantil, dentre as quais, a falta do cumprimento das três fases do protocolo ACTG 076: carências no pré-natal, tipo de parto inadequado e perdas de seguimento para acompanhamento da criança exposta.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Guideline Adherence/statistics & numerical data , HIV Infections/transmission , Infectious Disease Transmission, Vertical/prevention & control , Pregnancy Complications, Infectious , Brazil/epidemiology , Guideline Adherence/standards , HIV Infections/drug therapy , HIV Infections/epidemiology , Infectious Disease Transmission, Vertical/statistics & numerical data , Program Evaluation , Pregnancy Complications, Infectious/drug therapy , Retrospective Studies , Risk Factors , Socioeconomic Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL